Non Destructive Method Theory - Basic Principles - https://www.tinker.af.mil/Portals/106/Documents/Technical%20Orders/AFD-101516-33B-1-1.pdf AF338-1-1-EC-CP4Sc0-Indice ROCarneval

Capítulo 4 - MÉTODO DE INSPEÇÃO POR CORRENTES PARASITAS

traduzido do livro: AIR FORCE TO 33B-1-1 / ARMY TM 1-1500-335-23 / NAVY (NAVAIR) 01-1A-16-1 - Manual Técnico - Métodos de Inspeção Não Destrutiva, Teoria Básica

  1. TABELAS E FÓRMULAS DO ENSAIO DE CORRENTES PARASITAS
    1. Resistência
      1. Resistência
      2. Resistência
      3. Resistividade
      4. Condutividade (inverso da resistividade)
    2. Indutância
      1. Auto Indutância
    3. Fator de Enchimento ("Fill Factor")
      1. Fator de Enchimento
      2. Fator de Enchimento para Bobinas Internas
    4. Reatância Indutiva e Reatância Capacitiva
    5. Impedância
    6. Permeabilidade
      1. Permeabilidade Relativa
    7. Profundidade de Penetração (δ)
      1. Frequência necessária para uma profundidade padrão
      2. Atraso de fase em uma profundidade padrão
    8. Frequência Limite (fg) e Lei da "Similaridade"
    9. Frequência Característica
    10. Cobertura da Sonda e Diâmetro Efetivo da Bobina
    11. Cálculo da Frequência Própria da Descontinuidade para Ajuste do Filtro
    12. Medição da Condutividade

8 TABELAS E FÓRMULAS DE CORRENTES PARASITAS.

Table 8-1. Aplicações Típicas do Ensaio de Correntes Parasitas
Aplicações Comuns de CP

Table 8-2. Condutividade Elétrica de Alguns Materiais Comuns Utilizados em Engenharia
Condutividade de Materiais Industriais

Table 8-3. Condutividade e Profundidade Padrão de Penetração Efetiva de Vários Metais
Condutividade e Profundidade de Penetração Efetiva de Vários Metais

Table 8-4. Condutividade e Profundidade Padrão de Penetração Efetiva de Ligas de Alumínio Não Revestidas
Condutividade e PPPE de Ligas de Alumínio (sem Clad)

Table 8-5. Profundidade Padrão de Penetração para Ligas Metálicas a Várias Frequências
PPP de várial ligas metálicas a várias frequências

Table 8-6. Profundidade Padrão de Penetração para Ligas Revestidas de Alumínio a Várias Frequências
PPP para Ligas de Alumínio Cladeado a Várias Frequências

Table 8-7. Condutividade e Profundidade Padrão de Penetração Efetiva em Ligas de Alumínio Revestidas
Condutividade e PPPE para Ligas Cladeadas de Alumínio

Table 8-8. Efeitos do Material e de Variáveis de Inspeção na Sensibilidade e Faixa de Medição de Espessura
Efeitos do Material e de Variáveis de Inspeção na Detectabilidade e Faixa de Medição de Espessura


NOTA
As fórmulas seguintes são usadas por engenheiros de END e desenvolvedores de inspeções. Os técnicos devem ter um conhecimento da maioria dos componentes elétricos das equações como apresentados nas aulas.

8.1 Resistência.
Quando uma CC flue através de um elemento de um circuto, ou CA flui através de elementos tendo uma indutância desprezivel  (p.ex.: um trecho reto de fio ou resistor de carbono), a impedância consiste apenas de resistência elétrica e pode ser expressa como:

R = E / I

Onde:
R = Resistência (ohms)
E = Queda de Voltagem (potêncial elétrico) através do resistor (volts)
I = Corrente elétrica fluindo através do circuito (amperes)

8.1.1 Em um circuito CA contendo apenas resistência (i.e., tendo indutância desprezível) a voltagem e corrente estão em fase (variações concomitante no tempo). O termo em fase, quando se descreve relações entre voltagem e corrente indica que as mudança na corrente ocorrem ao mesmo tempo e da mesma forma (sentido) que a mudança na voltagem. Exêmplos de duas quantidades em fase é mostrado na figura 8.1.

Variação Senoidal da Corrente e do Campo Magnético Induzido em Fase

Figure 8.1. Senoides com Varação En Fae de Corrente Alternada e Campo Magnético Induzido

8.1.2 Resistência.

Cálculo da Resistência

Onde
l = Comprimento do condutor
ρ= Resistividade
A = Área (seção transversal) do condutor

8.1.3 Resistividade.

Fórmula da Resistividade

8.1.4 Condutividade (inverso da resistividade).

condutividademho/mm ou siemen/mm

1 mho = 1 / ohm


8.2 Indutância.
A indutância de uma uma sonda de correntes parasitas é resultado da efeito no campo magnético pela corrente elétrica que circula na sonda. A indutância é uma medida da capacidade de um circuito induzir um fluxo de corrente em um outro circuito vizinho. Isto é proporcional a razão entre o fluxo magnético ligado (envolvendo) um circuito  e a corrente (I) que produziu esse fluxo. Quando o fluxo de um indutor liga-se (passa através) de outro indutor, a indutância é chamada indutância mútua (M). Um transformador elétrico é um exemplo de um dispositivo onde M é um parâmetro importante. Para o ensaio de correntes parasistas, nos consideramos apenas a indutância de um circuito de elemento simples, especificamente a bobina usada para sentir mudanças no fluxo das correntes parasitas em uma peça ensaiada. A indutância é chamada auto-indutância  (L).0

indutância

Onde:
L = em micro-henries
r = raio médio da bobina
l = comprimento da bobina
b = espessura espiralada da bobina
N= número de voltas

8.2.1 Auto Indutância.
A autoindutância (L) é expressa em henries. Um Henry é a indutância pela qual um volt é produzido através de uma bobina quando a corrente indutora é alterada à taxa de um ampere por segundo. Uma fórmula para auto-indutância expressa nestes termos é a seguinte:

auto-indutância

Onde:
L = Indutância (henries)
E = Força eletromotriz induzida (volts)
I = Mudança na corrente (amperes)
T = Tempo (segundos)

Como o henry é uma unidade grande, a indutância é mais comumente expressa em termos de milihenries (1/1000 henry) ou micro-henries (1/1.000.000 henry). Bobinas típicas usadas em ET têm autoindutâncias na faixa de 10 a várias centenas de micro-henry."


8.3 Fator de Enchimento.
É a razão entre a área da seção transversal efetiva da bobina da sonda interna primária e a área da seção transversal do interior do tubo.

fill factor

Onde:
η = Fator de enchimento
Do = Diâmetro externo da peça ensaiada
Di = Diâmetro interno da bobina

8.3.1 Fator de enchimento
Exemplo: se uma bobina envolvente com um diâmetro interno de 2,25 polegadas fosse usada para inspecionar uma haste de 2,00 polegadas de diâmetro, o fator de preenchimento seria:

8.3.1


8.3.2 Para bobinas internas, o acoplamento eletromagnético (indutivo) é determinado pelo entreferro entre o diâmetro externo da bobina e o diâmetro interno que está sendo inspecionado. O fator de enchimento é calculado usando a fórmula básica, mas neste caso Di é o diâmetro interno da peça e Do é o diâmetro externo da bobina colocada na peça. Por exemplo, se uma bobina com um diâmetro externo de 1,5 polegadas for usada para inspecionar uma tubulação com um diâmetro interno de 1,6 polegadas, o fator de preenchimento é dado por:


8.4 Reatância indutiva e reatância capacitiva.

xl e xc

Onde:
XL = 2πfL , reatância indutiva em ohms
f = frequência em herts
L = Indutância em henrys
XC = 1 / 2πfC, reatância capacitiva em ohms
C = capacitância em faradas


8.5 Impedância.
A impedância é a oposição ao fluxo de corrente e é um parâmetro bidimensional que consiste em resistência e reatância. Resistência é a oposição ao fluxo de corrente contínua e alternada. Reatância é a oposição ao fluxo de corrente alternada apenas. Reatância pode ser capacitiva ou indutiva. Tanto a resistência quanto a reatância são medidas em ohms. De interesse primário em CP são resistência e reatância indutiva, esta última devido à indutância de uma bobina. A reatância capacitiva se torna significativa em apenas alguns casos e será discutida mais tarde. A impedância de uma bobina de teste está relacionada ao fluxo de corrente e à queda de tensão na bobina da seguinte forma:


Onde:
Z = Impedância da bobina (ohms)
E = Queda de tensão na bobina (volts)
I = Corrente através da bobina (amperes)


8.5.1 Fórmula de impedância:

z


8.6 Permeabilidade.

permeabilidade


Onde:
µ = permeabilidade
H = força de magnetização oersteds ou amp - espiras
B = densidade de fluxo em gauss ou tesla (10000 G = 1 T)


8.6.1 Permeabilidade Relativa:

permeabilidade relativa

Onde:
µo de espaço livre = 4 x 10-7
µrel ferromagnético >> 1
µrel  paramagnético > 1
µrel diamagnético não ferroso < 1 Au, I




8.7 Profundidade de Penetração (δ).

arroba, resisitividade em microohms.cm

ro, profundidade de penetração em mm


rô, profundidade de penetração em polegadas


rô, profundidade de penetração em polegadas usando resistividade em microohms.cm



8.7.1 Frequência necessária para uma profundidade padrão:

frequencia


Onde:
f = frequência em hertz, Hz
µ = permeabilidade relativa
IACS = condutividade como uma porcentagem da condutividade do cobre
δ = a profundidade padrão de penetração em polegadas


8.7.2 Atraso de fase em uma profundidade padrão:

phase lag

Atraso de fase no diagrama de impedância é
2 vezes θ, sinal para baixo e para trás com atraso de fase 1δ  é 114°


8.8 Frequência Limite, fg. e a Lei de Similaridade.

fg
f

Onde:
d = diâmetro do objeto ensaiado em cm
f = frequência I Hz
µrel = .= permeabilidade relativa




8.9 Frequência característica.
fg é a frequência mais baixa onde correntes parasitas são induzidas em um material. Onde a frequência e a condutividade para um material são conhecidas, a frequência para separação de fase “similar” pode ser calculada para outro material de condutividade conhecida.


freq limite


8.10 Cobertura da bobina ou diâmetro efetivo da bobina.
Sem blindagem = diâmetro da bobina + 4 δ
Blindagem = diâmetro da bobina
δ = Profundidade padrão de penetração





8.11 Calculando a frequência de falhas para configuração de filtros.
Suponha que a falha seja infinitamente estreita em comparação com a bobina:
  • Para varredura em uma superfície, a velocidade da superfície é a rapidez com que a sonda é movida sobre essa superfície
  • Para uma inspeção de furo de parafuso rotativo, a velocidade da superfície depende da velocidade de rotação do scanner e do diâmetro da sonda. A velocidade da superfície pode ser calculada da seguinte forma:

Frequência da Descontinuidade (Hz) = Velocidade de Varredura (mm/s) / Diâmetro Efetivo da Sonda (mm)

Velocidade de Varredura  = "SCANNER" (RPM) x 3,141592 x Diâmetro Efetivo da Sonda




8.12 Medição de Condutividade.

Fórmula:  Σ = L/RA = 1/ ; portanto, R = L/A


Onde:
Σ = condutividade elétrica (mhos/unidade de comprimento)
L = comprimento
R = resistência (ohms)
A = área da seção transversal = resistividade (ohms-unidade de comprimento)








antes
depois