EC25 - Trincas Superficiais
traduzido do sítio: http://www.nde-ed.org/EducationResources/HighSchool/Magnetism/Physics/selfinductance.php
Os
aparelhos de correntes parasitas podem ser usados para uma variedade de
aplicações, como a detecção de trinca (descontinuidades), medição
da espessura metálica, detecção de redução de espessura metálica devido à
corrosão e erosão, determinação da espessura do revestimento e a
medição da condutividade elétrica e permeabilidade magnética. A
inspeção de correntes parasitas é um excelente método para detectar
defeitos superficiais e próximos da superfície quando o provável local
e orientação do defeito é bem conhecido.
Defeitos
como trincas são detectados quando interrompem o caminho das
correntes parasitas e enfraquecem sua força. As imagens à direita
mostram
uma sonda superficial de correntes parasitas em um componente
condutor. A força das correntes parasitas sob a bobina é indicada
por um padrão de cores. Na imagem inferior, há uma falha sob o lado
direito da bobina e pode-se ver que as correntes parasitas são mais
fracas nesta área.
Claro,
fatores como o tipo de material, acabamento superficial, condição do
material, o projeto da sonda e muitos outros fatores podem afetar a
sensibilidade da inspeção. A detecção bem sucedida de trincas superficiais ou próximas à superfície requer:
- Um conhecimento do provável tipo de defeito, posição, e orientação.
- Seleção
do tipo apropriado de sonda. A sonda deve acoplar-se perfeitamente a
geometria peça e a bobina deve produzir correntes parasitas que sejam
interrompidas pela descontinuidade.
- Seleção de uma freqüência de excitação da sonda
conveniente. Para descontinuidades superficiais, a freqüência deve ser
tão alta quanto possível para a máxima resolução e alta sensibilidade.
Para descontinuidades sub superficiais, baixas freqüências são
necessárias para obter a profundidade de penetração desejada e
isso implica numa diminuição de sensibilidade. Materiais
ferromagnéticos ou de alta condutividade requerem o emprego de
freqüências ainda menores na tentativa de alcançar essa penetração.
- Providenciar uma amostra de referência de material
similar ao do componente sendo inspecionado e com características que
representem da descontinuidade ou da condição a ser detectada.
As etapas básicas para realização de uma inspeção com uma sonda de superfície são as seguintes:
- Selecionar e ajustar o aparelho e a sonda.
- Selecionar a freqüência para produzir a profundidade de penetração desejada.
- Ajustar
o aparelho para obter uma resposta da descontinuidade facilmente
reconhecível empregando um padrão de calibração ou amostra de
referência.
- Posicionar a sonda de inspeção (bobina) na superfície do componente e balancear ("null") o aparelho.
- Movimentar
a sonda na peça em um caminho (varredura) que forneça a cobertura
completa da área prevista a inspecionar. Cuidados devem ser tomados
para manter o melhor posicionamento sonda-peça, porque a perturbações
na orientação da sonda durante a varredura (no inglês "probe wobble")
podem afetar a interpretação dos sinais. Em alguns casos apalpadores ou
mesmo dispositivos portadores de cabeçotes de varredura
automática podem ser utilizados.
- Monitorar
(acompanhar) o sinal formado para perceber um mudança de impedância
local que venha a ocorrer quando a sonda passa por um local contendo
descontinuidade.
Clique aqui para
executar um aplicativo JavaScript sobre a influência da freqüência na
calibração do ensaio para aplicação de detecção de trincas superficiais
no ensaio de correntes parasitas.
O
aplicativo indicado pelo "link", reproduzido na figura abaixo, mostra
uma sonda superficial absoluta de correntes parasitas varrendo a
superfície de um padrão de calibração contendo entalhes urinados
reproduzindo trincas. O movimento da sonda sobre a
superfície do padrão apresenta respostas diferentes (amplitudes e
fases) em função da freqüência de excitação empregada. Uma inspetor
posterior numa região de interesse de uma peça irá comparar a resposta
do sinal obtido com os sinais dos entalhes de
calibração. A inspeção pode ser feita em algumas freqüências diferentes
para ter uma noção do efeito que a freqüência tem sobre a sensibilidade
nesta aplicação.
|
|
50 kHz
|
300 kHz
|
©kontrolltechnik
https://rocarneval.neocities.org/EC_25-Trincas.html
PÁGINA
ANTERIOR
https://rocarneval.neocities.org/EC_24-Filtro.html
PRÓXIMA
PÁGINA https://rocarneval.neocities.org/EC_26-Sliding.html
ÍNDICE https://rocarneval.neocities.org/EC_00-Indice(CP).html
|