EM10 - CAMPOS MAGNÉTICOS
traduzido do sítio: http://www.nde-ed.org/EducationResources/HighSchool/Magnetism/magneticfields.php
Após ler essa seção você estará apto ao seguinte:
- Explanar como as linhas magnéticas de fluxo são afetadas pela presença de outros campos magnéticos.
Em
cada uma das imagens a seguir, ímãs na forma de barras são colocados em
um pedaço de papel. Em seguida, um leve pó de material ferromagnético é
polvilhado ao redor do ímã. As linhas ao redor dos ímãs nas imagens a
seguir são produzidas pelo acúmulo desse pó ao longo das linhas de
campo ao redor desses ímãs. A essa imagem formada chamamos de magnetografia.
Caixa
A
A
imagem da caixa A mostra o que ocorre quanto um ímã na forma de barra é
colocado sobre uma folha de papel, e pó de ferro é polvilhado ao seu
redor.
Caixa B
A imagem da caixa B mostra o
que ocorre quanto dois ímãs na forma de barra são colocados sobre uma folha
de papel, com os polos semelhantes voltados um para o outro, e pó de ferro é polvilhado ao seu redor.
Caixa C
Finalmente, a imagem da caixa C mostra o
que ocorre quanto dois ímãs na forma de barra são colocados sobre uma folha
de papel, com os polos contrários voltados um para o outro, e pó de ferro é polvilhado ao seu redor.
Perguntas
- O que está acontecendo quando partículas finas de ferro são polvilhadas ao redor dos ímãs?
- Você
vê diferenças nos padrões (posição/caminho das linhas de fluxo
magnético) em cada uma das três situações? Se sim, que diferenças são
essas?
- O que os padrões indicam em cada situação?
- Você pode dizer por esses padrões onde as forças magnéticas podem ser as mais fortes? E as mais fracas?
- Você pode dizer por esses padrões onde as forças magnéticas estão atraindo? E repelindo?
Discussão
O que o padrão (posição ou caminho das linhas de fluxo magnético) feito pelas partículas de ferro indica?
Você
aprendeu em experiência anterior que não importa quantas vezes você sub
divida um ímã, cada parte dividida ainda é um ímã. Mesmo se você
triturar um ímã em partículas do tamanho de areia, cada grão minúsculo
continua sendo um ímã com um polo norte e um polo sul. Quando essas
partículas magnetizadas são polvilhadas sobre o ímã na Caixa A, o
padrão resultante mostra o campo magnético em torno de um único ímã.
Podemos ver que a força do ímã é a mais forte nas duas extremidades
porque mais partículas de ferro estão concentradas nessas áreas (menor
espaçamento entre as linhas de fluxo). As linhas de fluxo
magnético fluem de uma ponta (polo) do ímã para a outra.
Como explicar o que está ocorrendo, nessas diferentes situações expressas nas caixas A, B e C?
Para
entender o que está acontecendo, lembre-se de uma experiência anterior
que um ímã circulado por uma bússola, teve sua agulha apontada para o
norte em resposta ao campo magnético da Terra, a menos que esteja sob a
atuação de um forte campo magnético. Se a bússola está perto de um
forte ímã na forma de barra, os polos opostos dos ímãs (ponteiro/agulha
da bússola e ímã na forma de barra) são atraídos um pelo outro. Podemos
usar esse conceito para identificar o campo magnético de um ímã
colocando uma bússola em vários locais ao redor do ímã na forma de
barra e observando onde a agulha da bússola aponta. Se a bússola
estiver longe do ímã na forma de barra, a bússola sempre apontará para
o norte terrestre porque não está sobre a atuação do campo magnético do
ímã na forma de barras. À medida que se aproxima do ímã, a bússola
começa a apontar cada vez mais para o polo do ímã como resultado da
força, ou do campo magnético, do ímã. A agulha da bússola alinha-se com
as linhas de fluxo magnético do ímã.
E se...
Digamos
que em vez de usar uma bússola para se mover ao redor do ímã na forma
de barra, colocamos milhares de pequenas agulhas de bússola ao redor do
ímã na forma de barra e observamos em que direção eles apontam e que
padrão de caminho/orientação eles seguem. Isso é o que está acontecendo
em nossa experiência com as partículas, finamente divididas, de ferro.
Cada pequena partícula de ferro magnético é um pequeno ímã com um polo
norte e sul, como uma pequena bússola. Quando os depósitos de ferro são
polvilhados, aqueles muito próximos ao ímã, onde a força magnética é a
mais forte, aderem ao ímã.
As
partículas mais afastadas, onde a força magnética é menos forte, se
alinharão com as linhas de fluxo magnético, e não serão atraídos para
aderir ao ímã. As partículas ainda mais distantes, fora da força
magnética do ímã na forma de barra, apontarão para o norte terrestre
(em resposta ao campo magnético da Terra). Os padrões formados pela
direção/orientação das pequenas bússolas (partículas individuais) podem
nos informar onde a força magnética é mais forte, onde existe uma força
de atração, e onde existe uma força de repulsão. Na caixa B, o padrão
indica uma força de repulsão porque os pequenos ímãs (partículas de
ferro) estão se afastando das extremidades dos ímãs maiores na forma de
barra. Observando o padrão na Caixa C, verifica-se que as duas
extremidades desses ímãs na forma de barra se atraem porque os pequenos
ímãs parecem estar alinhados de ponta (polo) a ponta (polo), atraindo
um ao outro e também atraindo para as extremidades dos ímãs maiores na
forma de barras.
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