EC19 - Sondas - Configurações
traduzido do sítio: http://www.nde-ed.org/EducationResources/HighSchool/Magnetism/Physics/ProbesConfig.php
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Como
mencionado na página anterior, as sondas de correntes parasitas são
classificados pela configuração e modo de operação das bobinas
utilizadas na sonda. A configuração geralmente refere-se à forma como a
bobina ou bobinas são colocadas dentro de um envoltório de proteção
para melhor "se casar" (acoplar eletromagnéticamente) com a área de
interesse a inspecionar. A classificação comum de sondas
baseada em sua configuração inclui: sondas de superfície
(superficiais), sondas para furos (principalmente
de parafusos e de rebites, "bolt probes"), sondas internas ("bobbin",
"inside probes", "ID probes") e sondas externas ou envolventes ("OD
probes").
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Sondas de Superfície (Superficiais)
As
sondas superficiais são geralmente projetadas para serem manuseadas
pela mão do inspetor e
destinam-se a ser usadas em contato com a superfície de ensaio. As
sondas superficiais geralmente consistem em uma bobina de fio condutor
muito
fino envolto por uma carcaça protetora. O tamanho da bobina e a forma
da
carcaça são determinados pelo uso pretendido da sonda. Geralmente as
bobinas das sondas superficiais são formadas de modo que o eixo da
bobina esteja perpendicular à
superfície de teste. Esta configuração de bobina é às vezes chamada no
inglês de "pankake probes" (principalmente quando o diâmetro da bobina
for muito maior que o comprimento assumindo a forma de um disco ou
panqueca). Essa configuração de sonda é boa para detectar
descontinuidades
superficiais orientadas perpendiculares à superfície de ensaio.
Descontinuidades, como delaminações, que estão em um plano paralelo à
superfície de teste apresentam normalmente uma grande dificuldade
de detecção com esta
configuração de bobina. Sondas
com superfície ampla (larga), como as mostradas na posição inferior da
figura a direita, são usadas para inspecionar grandes áreas e detectar
defeitos relativamente grandes. Eles amostram uma área relativamente
grande e permitem uma penetração mais profunda. Uma vez que eles
amostram uma grande área, eles são freqüentemente usados para testes de
medição de condutividade e obter mais informações num volume grande do
material. No
entanto, sua grande área (sensível) de inspeção limita sua capacidade
de
detectar pequenas descontinuidades. Outra vantagem que essa sonda
apresenta é a maior "estabilidade" do sinal pela minimização dos sinais
(espúrios) oriundos da inclinação da sonda (que acontece comumente nas
sondas pontuais ou localizadas).
As
sondas pontuais (conhecidas em inglês como "pencil probes", ou sonda
lápis) possuem uma pequena bobina superficial, comumente inserida numa
longa e esbelta carcaça para permitir a inspeção em espaços
restritos. Elas estão disponíveis com um eixo reto ou com um eixo
curvado (sondas na parte superior da figura acima e a direita), o que
facilita o manuseio e o uso em aplicações como a inspeção
de furos de pequeno diâmetro. Sondas pontuais são propensas a oscilar
devido à sua pequena base e ao comprimento do eixo afastado da posição
de manipulação pelo inspetor. Muitas vezes dispositivos para aumentar a
seção da região em contato com a superfície são empregadas para
aumentar a "estabilidade" do sinal resposta. Sondas para Furos ("Bolt Hole")
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As
sondas para furo de parafuso ou rebites são um tipo especial de sonda
superficial que foi projetada para ser usada, normalmente, com um
dispositivo de rotação da sonda.
Elas têm uma bobina superficial que é montada dentro de uma carcaça que
corresponde ao diâmetro do furo que será inspecionado. O eixo do
enrolamento do fio para formar a bobina é perpendicular a haste da
carcaça da sonda. A sonda
é inserida no orifício e o dispositivo gira a sonda dentro do orifício. |
Sondas Internas ("ID" ou "Bobbin")
As
sondas internas, que também são referidas como sondas "Bobbin" em
inglês, são inseridas em produtos ocos, como tubos, para
inspecionar a partir da superfície interior e para as correntes
parasitas irem penetrando de dentro para fora. As sondas internas
possuem uma carcaça
que mantém a sonda centrada no produto e com a orientação da bobina
paralela e constante em
relação à superfície de ensaio. As bobinas são mais comumente enroladas
com o fio da bobina ao redor da circunferência da base de montagem da
sonda, de modo que a sonda "sente" a
área em torno de toda a circunferência do objeto de teste ao mesmo
tempo.
Sondas Externas ou Envolventes !"OD", "Encircling" ou "Feed Through")
Sondas
envolventes são freqüentemente chamadas de bobinas externas. São semelhantes
às sondas internas na conformação, exceto que a bobina circunda o material para
inspecionar a partir da superfície externa penetrando para dentro da espessura. Sondas externas são comumente usadas
para inspecionar produtos sólidos, como barras e arames em sua fabricação.
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