Correto! A forma de onda no osciloscópio (CRT) terá o mesmo período que o período da tensão do gerador. Agora vamos ver porque a forma de onda no osciloscópio (CRT) não terá a mesma fase que a fase da tensão do gerador.
Anteriormente,
você aprendeu que uma bobina tem indutância (L) e isso faz com que a
corrente através da bobina esteja atrasada com relação a tensão
aplicada à bobina. Assim, podemos dizer que a corrente está defasada da tensão. Na figura acima, a tensão do gerador (VGER) é aplicada à bobina primária; entretanto, a corrente resultante na bobina primária está atrasada em relação à tensão.
Uma vez que esta corrente, através do campo magnético da bobina primária, induz correntes na bobina secundária (S1), também podemos dizer que a corrente da bobina secundária está atrasada em relação à tensão do gerador. E,
finalmente, como a tensão da bobina secundária depende da corrente na
bobina secundária, podemos dizer que a tensão da bobina está defasada
com relação a tensão do gerador.
Na figura acima, a tela do osciloscópio (CRT) representa a tensão da bobina secundária.
Através da tensão de temporização, a tela é ajustado para mostrar um ciclo completo. Conforme várias amostras são passadas pela bobina, a forma de onda mudará de fase se as propriedades da amostra mudarem. Inicialmente,
um grupo de amostras aceitáveis é passado pela bobina e os controles
no osciloscópio (CRT) são ajustados para exibir esta forma de onda
normal.