EC31 - Medição de Espessura de Materiais Finos traduzido do sítio: http://www.nde-ed.org/EducationResources/HighSchool/Magnetism/Physics/thicknessmeasurements.php
O método de correntes parasitas pode ser usado para realizar uma série de medidas
dimensionais. A capacidade de fazer medições rápidas sem a necessidade
de acoplamente ou, em alguns casos até mesmo contato superficial, torna as
técnicas de correntes parasitas muito úteis. O tipo de medidas que podem ser
feitas incluem:
- espessura de metais na forma de fabricação que resultem em produtos finos como folhas metálicas e chapas
- espessura de revestimentos metálicos sobre bases (substratos) metálicas ou não metálicas
- dimensões da seção reta de tubos e barras cilíndricas
- espessura de revestimentos não metálicos sobre base (substrato) metálico
Redução de Espessura por Processo Corrosivo em Chapas de Fuselagem de Aeronáves
Uma
aplicação em que a técnica de correntes parasitas é comumente usada é a
medição da espessura do material para a detecção e caracterização de
danos de corrosão nas chapas da fuselagem das aeronaves. A técnica de
correntes parasitas pode ser usadas para fazer verificações pontuais ou
dispositivos de varreduira automática ("scanners") podem ser
usados para inspecionar pequenas áreas. A inspeção de corrente parasita
tem
uma vantagem sobre o ultrassom nesta aplicação porque não é necessário
nenhum acoplamento mecânico para induzir a corrente parasita na
estrutura.
Portanto, em áreas com várias camadas na estrutura como emendas
sobrepostas,
a corrente parasita pode muitas vezes determinar se a redução da
espessura por
corrosão está presente em camadas internas, não acessíveis.
A
inspeção por correntes parasitas tem uma vantagem sobre a radiografia
para este
aplicação, pois apenas acesso a apenas um dos lados da estrutura é
necessário para
realizar a inspeção. Para obter uma imagem radiográfica é necessário
posicionar um filme radiográfico na parte de trás da
estrutura da aeronave, o que pode exigir a remoção de paines e
isolamento que poderia ser muito caro e demorado. Técnicas avançadas de
correntes parasitas estão sendo desenvolvidas e que podem determinar
reduções de espessura até cerca de 3% da espessura original.
Medição de Espessura de Folhas, Chapas e Barras Condutoras Finas
Técnicas
de correntes parasitas são usadas para medir a espessura a quente da
chapas, lâminas e folhas metálicas em plantas de laminação, e para
medir a quantidade de
redução de espessura metálica que ocorreu ao longo do tempo devido à
corrosão em
chapas de fuselagem de aeronaves. No plano de impedância, variações de
espessura exibem o mesmo tipo de resposta no sinal de corrente parasita
como um defeito subsuperficial, exceto que o sinal representa um vazio
de tamanho e profundidade infinitos (toda a falta de material caudada
pela perda de espessura). A rotação de fase é a mesma, mas a amplitude
do sinal é maior. Nas figura a esquerda abaixo e/ou no aplicativo, as
curvas de
liftoff para diferentes espessura da cunha podem ser produzidas
balanceando a sonda no ar e tocando a superfície do padrão do tipo
plano inclinado (redução uniforme de espessura) em vários locais da
cunha. Se uma curva for traçada entre os pontos finais das
curvas de liftoff (pontos de contato com a cunha), uma curva em forma
de vírgula (em latin "locus") é produzida. Como
ilustrado na figura a direita abaixo, esta curva em forma de vírgula
("locus") é o caminho
que é traçado na tela quando a sonda é escaneada pelo comprimento da
cunha para que toda a faixa de valores de espessura seja medida e
mostrada na tela.
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Uma
aplicação importante da medição da espessura da parede do tubo é a
detecção e avaliação da corrosão, tanto externa quanto interna. As
sondas internas devem ser usadas quando a superfície externa não
estiver acessível, como quando os tubos ensaiados são enterrados ou
mantidos em posição por suportes. Sucesso foi alcançado na medição de espessura em tubos metálicos ferromagnéticos com a técnica
de campo remoto.Também
é possível medir a espessura de uma fina camada de metal em um
substrato metálico, desde que os dois metais tenham condutividades
elétricas bastante diferentes (por exemplo, prata no chumbo onde as condutividades são 105 e 8 % IACS, respectivamente). Uma frequência deve ser selecionada de
modo que haja uma penetração completa da corrente parasita na camada de revestimento,
mas não no substrato. O método também tem sido usado com sucesso
para medir a espessura de revestimentos protetores muito finos de
metais ferromagnéticos (ou seja, cromo o níquel) em bases metálicas não
ferromagnéticas.
Se quiser fazer sua própria experiência: 1. Primeiro pegue o player de shockwave flash (sfwplayer.exe) em: https://www.dropbox.com/s/32ifmcshf7ef74w/SWFPlayer.exe?dl=0
2. Rode o programa do item 1 e abra os arquivos: https://www.dropbox.com/s/0g6p9aycjbp8p09/thinningMeasurement1.swf?dl=0 e https://www.dropbox.com/s/dkuxclhck5gwnaf/ThinningMeasure2.swf?dl=0
3. Pressione a caixa de balanço "null" para posicionar o sinal na tela,
com o botão do mouse presionado movimente a sonda para contactar a
superficie nos quatro pontos indicados na figura da esquerda ou arraste
a sonda pela superfície do padrão na figura da direita.
Ao
fazer esta medição, é importante ter em mente que a profundidade de
penetração das correntes de eddy deve cobrir toda a faixa de espessura
que está sendo medida. Normalmente, é selecionada uma frequência que
produza cerca de uma profundidade padrão de penetração na espessura
máxima. Infelizmente, em frequências mais baixas, que muitas vezes são
necessárias para obter a penetração necessária, a impedância da sonda é
mais sensível a mudanças na condutividade elétrica. Assim, os efeitos
da condutividade elétrica não podem ser eliminados e é
importante verificar se qualquer variação de condutividade na
região de interesse são de um nível suficientemente baixo, para não atrapalhar a medição de espessura.
Measurement of Crosssectional
Dimensions of Cylindrical Tubes and Rods
Medição de Dimensões da Seção Transversal de Tubos e Hastes Cilíndricas
As
dimensões de tubos e hastes cilíndricas podem ser medidas com sondas
externas ("OD") ou com sondas superficiais externas, o que for apropriado. A relação entre
a mudança de impedância e a mudança de diâmetro é praticamentee constante,
exceto em frequências muito baixas. No entanto, as vantagens de operar
em uma frequência mais alta são duplas. Em primeiro lugar, a
contribuição de qualquer mudança de condutividade para a impedância da
bobina torna-se menos importante e pode ser facilmente eliminada. Em
segundo lugar, há um aumento na sensibilidade da medição resultante do
maior valor do componente indutivo da impedância. Devido à grande
diferença de fase entre os vetores de impedância correspondentes a
alterações no fator enchimento ("fill factor") e a mudanças na condutividade (e tamanho do
defeito), podem ser realizados testes simultâneos para dimensões,
condutividade e defeitos. Aplicações
típicas incluem a medição de excentricidades dos diâmetros dos tubos e
hastes e a medição da espessura das paredes dos tubos. Tubos longos são
frequentemente testados passando-os a uma velocidade constante através
de bobinas circunferenciais externas (geralmente diferencial) e ajuste
o diâmetro da sonda para alcançar o mais alto fator de enchimento possível. Medição de Espessura de Camadas Condutoras Finas Dependendo
do grau de penetração necessário, as medidas podem ser feitas usando
uma sonda de bobina única ou uma sonda com bobinas duplas, de preferência
do tipo de reflexão. As bobinas de sonda de pequeno diâmetro são
geralmente preferidas, pois podem fornecer sensibilidade muito alta e
minimizar efeitos relacionados às variações de propriedade ou espessura
no metal base subjacente quando usado em combinação com frequências de
teste adequadamente altas. O objetivo é limitar o campo magnetizador, e
a distribuição de corrente parasita resultante, para um pouco além da
fina camada de revestimento e minimizar o campo dentro dos metais
base.
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